Depois de eliminar São Paulo e Grêmio, Cruzeiro chega ‘cascudo’ à decisão
Não foi fácil para o Cruzeiro voltar a decidir um título de Libertadores. Desde 1997, ano do bicampeonato continental, a Raposa não vivia este momento. Nesta quarta-feira, o time começa a brigar pelo tri e terá o Estudiantes, da Argentina, como adversário. O primeiro jogo será em La Plata, às 21h50m (de Brasília). Para os jogadores celestes, a equipe chega à decisão fortalecida quando olha para trás. A partir das quartas de final, enfrentou adversários considerados mais fortes numa comparação com o caminho percorrido pelo rival na final.
- Superamos equipes que tinham condições de conquistar o título, como a do Cruzeiro. Foram difíceis pela rivalidade que existe no Brasil, principalmente na Libertadores, que é uma competição que toda a equipe quer. Conseguimos passar por duas barreiras, que foram São Paulo e Grêmio, mas vem aí a mais difícil, que é um time argentino e muito forte também – disse o goleiro Fábio.
Nas quartas e na semifinal, o Estudiantes bateu Defensor Sporting e Nacional, ambos do Uruguai. Na visão do zagueiro Anderson, a trajetória da equipe brasileira foi mais “cascuda”.
- Nossa situação foi mais complicada. Passar pelo São Paulo e pelo Grêmio, que poderiam ser campeões, não foi fácil. Chegamos à decisão depois de 12 anos. Agora, temos que ganhar. Chegar à final só não basta. Ninguém lembra do vice-campeão por mais de três anos. Queremos marcar nossos nomes na história do clube – afirmou.
A delegação celeste chega a Buenos Aires no início da noite desta terça-feira. O hotel onde os jogadores ficarão concentrados, no bairro da Recoleta, teve um andar inteiro reservado para os brasileiros por conta do surto de nova gripe registrado no país vizinho. Cerca de 2.800 casos do vírus H1N1 foram confirmados e o número de mortes chegou a 60 nesta segunda.
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