terça-feira, 1 de setembro de 2009

Invicto na Copa América, Brasil abre a segunda fase contra o lanterna México

De um lado, a seleção que voou em céu de brigadeiro ao longo da primeira fase, com quatro vitórias convincentes na Copa América e invicta nas nove partidas da temporada. Do outro, o lanterna da tabela, com três derrotas, o pior ataque da competição e o astro do elenco cortado por indisciplina. É este o cenário que se apresenta para o duelo entre Brasil e México nesta terça-feira, às 19h30m (de Brasília), em San Juan. Na abertura da segunda etapa do torneio, o maior desafio da seleção de Moncho Monsalve é não cair na armadilha de achar que o jogo está ganho antes mesmo de a bola subir.

- Mais do que respeitar o adversário, temos que respeitar a nós mesmos. Chegamos em um nível de basquete tão bom, não tem por que mudar só porque estamos jogando contra um adversário teoricamente um pouco mais fraco. Vamos sempre buscar a evolução do nosso jogo, e isso vai deixar a seleção cada vez mais forte – afirmou Marcelinho Machado, que jogou apenas 14 minutos na última partida, contra o Panamá, devido a uma gripe.

O SporTV mostra a partida ao vivo, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real todos os lances no Coliseu Roberto Clemente, na capital portorriquenha.

Líder da tabela com seis pontos, ao lado de Porto Rico, o Brasil tem o segundo melhor ataque da competição, com média de 82 pontos por jogo, perdendo apenas para a República Dominicana. Mas é a defesa, que leva apenas 66,5 pontos por partida, que tem encantado Moncho Monsalve. O técnico segue dizendo que, enquanto os adversários não passarem dos 70 pontos, vai ser difícil ganhar do Brasil. E uma vitória nesta terça deixa a classificação para o Mundial muito bem encaminhada.

O México, dono do pior ataque (com 58,7 pontos por jogo), vive situação oposta. Na primeira etapa, a equipe comandada pelo técnico Arturo Guerrero só conseguiu derrotas as Ilhas Virgens, que foram eliminadas do torneio. Agora, com três pontos e a última posição na tabela, precisa arrancar vitórias improváveis e torcer contra os rivais. Para piorar, o astro Romel Beck foi cortado no meio da competição, por descumprir ordens táticas do treinador.

- Vamos respeitar o México como respeitamos todos os adversários até agora. Temos que pensar em uma única coisa: a classificação para o Mundial – afirmou Guilherme Giovannoni, que na segunda-feira acertou contrato com o Brasília para disputar o próximo NBB.

Nos 25 confrontos em competições oficiais, o retrospecto é amplamente favorável ao Brasil, que ganhou 20 vezes e só perdeu cinco. O último duelo foi no Pré-Olímpico de Las Vegas, em 2007, e a equipe verde-amarela ganhou por 104 a 90.

O jogo contra os mexicanos marca o início de uma sequência de quatro partidas do Brasil, que ainda enfrenta Canadá, Uruguai e Portugal na segunda fase. Os quatro melhores da tabela avançam para as semifinais e garantem as vagas para o Mundial da Turquia.

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